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Mundo Renault

RESULTADOS FINANCEIROS DE 2019: GRUPO RENAULT CUMPRE COM SEUS OBJETIVOS REVISADOS

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Apesar de um contexto conturbado, o Grupo Renault cumpriu com seus objetivos revistos em outubro, com uma margem operacional do Grupo de 4,8% e um fluxo de caixa livre operacional positivo da Divisão Automotiva.

· Volumes de vendas totalizam 3,8 milhões de veículos, em queda de
 -3,4%.

· Faturamento do Grupo em retração de -3,3%, para 55.537 milhões de euros. Com taxas de câmbio constantes[1], o faturamento teria tido uma queda de -2,7%.

· Margem operacional do Grupo de 2.662 milhões de euros (4,8% do faturamento), em retração de -950 milhões de euros em comparação com 2018.

· Resultado operacional do Grupo de 2.105 milhões de euros, contra 2.987 milhões de euros.

· Resultado líquido de 19 milhões de euros, contra 3.451 milhões de euros. Além da retração do resultado operacional, esta queda se explica principalmente pela menor contribuição das empresas associadas, em queda de -1.730 milhões de euros, e de uma despesa com impostos diferidos na França de -753 milhões de euros.

· Fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automotiva positivo de 153 milhões de euros.

"Apesar de um ano conturbado, o Grupo Renault conseguiu obter resultados de acordo com sua orientação revisada. Faço questão de agradecer a todos os colaboradores, pelo seu comprometimento e pelo trabalho realizado, o que nos permitiu atingir este resultado. A visibilidade para 2020 se mantém limitada pela volatilidade dos mercados, principalmente na Europa, devido à regulamentação CAFE e os possíveis impactos do Coronavírus. Entretanto, o fortalecimento da equipe de direção, a renovação da Aliança e o sucesso dos novos modelos fazem com que eu tenha total confiança na capacidade do Grupo de ser bem-sucedido em sua recuperação", declarou Clotilde Delbos, CEO adjunta da Renault.

faturamento do Grupo atingiu 55.537 milhões de euros (-3,3%), sendo 3.130 milhões de euros por parte da AVTOVAZ (+3,0%). Com exceção do impacto das flutuações cambiais, o faturamento do Grupo teria tido uma queda de -2,7%.

faturamento da Divisão Automotiva com exceção da AVTOVAZ ficou em 49.002 milhões de euros, em queda de -4,2%.

Esta queda se explica por um efeito negativo dos volumes de -1,4 ponto, principalmente associado ao recuo das vendas na Argentina, Turquia e Argélia.

As vendas para os parceiros tiveram uma retração de -3,4 pontos. Esta variação resulta da queda da produção de veículos para a Nissan e a Daimler, desaceleração da demanda pelos motores a diesel na Europa, a forte queda de nossa atividade de CKD[2] na China e o encerramento das atividades no Irã.

O efeito negativo da variação cambial de -0,7 ponto está associado à forte desvalorização do Peso argentino e da Lira turca.

O efeito positivo dos preços de +1,7 ponto é resultado do trabalho feito para compensar estas desvalorizações e altas de preços na Europa, relacionadas principalmente a custos regulamentares. A partir do 4º trimestre, este efeito foi beneficiado por uma política de preços mais ambiciosa, principalmente na Europa, com o Novo Clio.

margem operacional do Grupo atingiu 2.662 milhões de euros, o que corresponde a 4,8% do faturamento, contra 6,3% em 2018.

margem operacional da Divisão Automobilística, com exceção AVTOVAZ, ficou em queda de 920 milhões de euros, para 1.284 milhões de euros, representando 2,6% do faturamento, contra 4,3% em 2018.
 
Os seguintes itens explicam esta variação:

  • A queda da atividade (volume e vendas para as empresas parceiras) teve um impacto negativo de -582 milhões de euros.
  • O efeito mix/preços/enriquecimento da gama ficou negativo em -587 milhões de euros, basicamente devido ao enriquecimento da gama (regulamentar e dos novos produtos), bem como à queda das vendas dos modelos a diesel na Europa.
  • O efeito Monozukuri ficou positivo em +547 milhões de euros, tendo se beneficiado da performance de compras e da alta da taxa de capitalização de P&D, mas foi penalizado pelo incremento na depreciação.
  • As matérias-primas tiveram um peso de -324 milhões de euros, basicamente devido aos preços mais elevados dos metais preciosos e do aço.
  • A melhoria de +121 milhões de euros das despesas gerais é resultado do trabalho realizado pela empresa para limitar seus custos, bem como de efeitos positivos não recorrentes.
  • As flutuações cambiais tiveram um impacto de +24 milhões de euros, devido ao efeito positivo da depreciação da Lira turca sobre os custos de produção, o que permitiu compensar o impacto negativo do Peso argentino.
     

contribuição da AVTOVAZ para a margem operacional atingiu 155 milhões de euros, contra 204 milhões de euros em 2018, após a consideração de uma queda de fatores positivos não recorrentes de aproximadamente 70 milhões de euros.

A contribuição da Divisão de Financiamento das Vendas para a margem operacional do Grupo atingiu 1.223 milhões de euros, contra 1.204 milhões de euros em 2018. Esta alta de 1,6% é resultado da progressão da média dos ativos produtivos, refletindo a forte dinâmica comercial do Banco RCI, apesar de um efeito negativo das flutuações cambiais de -26 milhões de euros e uma alta nas perdas das atividades de serviços de mobilidade, também de -26 milhões de euros.

As outras receitas e despesas operacionais ficaram em -557 milhões de euros (contra -625 milhões de euros em 2018), resultado de quase -240 milhões de euros de despesas com reestruturações, principalmente associadas ao plano de antecipação da aposentadoria na França, e aproximadamente -300 milhões de euros de depreciação de ativos, principalmente na China e na Argentina.

O resultado operacional do Grupo ficou em 2.105 milhões de euros, contra 2.987 milhões de euros em 2018.

resultado financeiro atingiu -442 milhões de euros, contra -353 milhões de euros em 2018, a despeito de um custo de financiamento estável. A deterioração é resultado das outras receitas e despesas financeiras e, principalmente, dos dividendos mais baixos recebidos de nossas participações não consolidadas e de despesas diversas. 

contribuição das empresas associadas atingiu -190 milhões de euros, contra +1 540 milhões de euros em 2018. A Nissan contribuiu positivamente com +242 milhões de euros, enquanto que a contribuição das outras empresas associadas (-432 milhões de euros) foi fortemente penalizada pela baixa performance de nossas joint ventures chinesas, que também acarretaram depreciações de valor.
 
Os impostos correntes e diferidos representaram uma despesa de -1.454 milhões de euros, sendo -753 milhões de euros devido ao fim do reconhecimento dos impostos diferidos ativos sobre as perdas fiscais, na França.
resultado líquido ficou em 19 milhões de euros e o resultado líquido de participação do Grupo ficou em -141 milhões de euros (-0,52 euros por ação, contra 12,24 euros por ação em 2018).

fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilística, incluindo a AVTOVAZ, ficou positivo em 153 milhões de euros, incluindo um forte aumento dos investimentos, a alta dos dividendos recebidos da RCI e o impacto positivo da variação das necessidades em capital de giro.

Em 31 de dezembro de 2019, a Divisão Automotiva tinha uma liquidez de +15,8 bilhões de euros e uma posição de líquida de tesouraria de +1,7 bilhão de euros.

Em 31 de dezembro de 2019, os estoques totais (incluindo a rede independente de concessionárias) representavam 68 dias de vendas, contra 70 dias no fim de dezembro de 2018.

Um dividendo de 1,10 euros por ação, contra os 3,55 euros pagos em 2018, será submetido à aprovação da Assembleia Geral dos Acionistas. A data do ex-dividendo será 30 de abril de 2020 e os dividendos serão pagos em 5 de maio de 2020.
 
PERSPECTIVAS PARA 2020
 
O mercado automotivo mundial deve ter uma queda neste ano, com uma retração de pelo menos -3% na Europa, em torno de -3% na Rússia e uma alta de 5% no mercado brasileiro.

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01/ 07

Renault confirma investimento de R$ 2 bilhões no Brasil

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16/ 03

Renault Master 2023 traz novo visual e motor atualizado

A Renault apresentou a linha 2023 do utilitário Master, que chega com novo visual, atualizações na mecânica, na cabine e no pacote de equipamentos. O modelo será vendido em quatro opções de carroceria (chassi cabine, furgão, vitré e minibus), com preços entre R$ 187.600 e R$ 281.300. A dianteira do Master 2023 adota a nova identidade visual da Renault, com a grade de frisos horizontais e faróis com luzes de rodagem diurna em LED em forma de C. Do lado de dentro, o utilitário recebeu novo volante com comandos do controle de cruzeiro e nova alavanca de câmbio. O quadro de instrumentos traz tela digital de 3,5 polegadas para as funções do computador de bordo. Opcionalmente, o Master 2023 pode ser equipado com central multimídia de 7” com Android Auto, Apple CarPlay e TV digital integrada. Além das quatro carrocerias (furgão, chassi cabine, vitré e minibus), o Master 2023 possui três opções de comprimento e duas variantes de altura do teto. No furgão, há três opções de entre-eixos, de 3.182 mm a 4.332 mm. A capacidade de carga é de até 1.522 kg, com compartimento de carga que varia entre 8 m3 (comprimento L1 e altura H1) até 13 m3 (L3 H2). Em relação ao furgão, a versão Vitré adiciona vidros laterais na traseira e ar-condicionado no compartimento de carga, a fim de permitir a customização pelo proprietário. Este modelo é vendido com comprimento de 6.198 mm e 2.492 mm de altura. Já o Master chassi cabine permite a instalação de implementos na carroceria da forma que o cliente desejar. O modelo traz capacidade carga máxima de 1.740 kg e pode receber implementos de até 18 m3. O modelo minibus, por sua vez, possui 16 lugares ao todo (15 passageiros + motorista), bancos individuais reclináveis (até 29º) na traseira e porta-malas de 1.000 litros. Motor atualizado O Renault Master 2023 recebeu importantes atualizações no motor 2.3 dCi turbodiesel, a fim de aumentar a eficiência e enquadrar o modelo nas regras de emissões do Proconve L7. Entre as modificações estão novo sistema de injeção de alta pressão, com 2.000 bar (400 bar a mais que antes); novo cabeçote; novo sistema de resfriamento do EGR; coletor de admissão redesenhado; pinos e saias dos pistões com revestimento em DLC; anéis de vedação com redução de atrito e sistema AdBlue de injeção de ureia (tratamento de gases com Arla 32). Com as mudanças, o motor 2.3 passa a gerar 136 cv a 3.500 rpm (6 cv a mais em relação ao antigo modelo) e 36,7 kgfm de torque a 1.500 rpm (5 kgfm extras). O câmbio manual de seis marchas recebeu calibração específica para o motor atualizado. De acordo com a Renault, o Master 2023 alcança a média de consumo de 10,4 km/l em ambiente urbano, o que torna o novo modelo cerca de 30% mais econômico que o anterior. O pacote de segurança ativa do novo Master 2023 também foi atualizado, com novos itens de série para todas as versões, como controles de estabilidade e tração, assistente de saída em rampa, sistema anti-capotamento, assistente de tração de reboque, assistente de aderência prolongada em partida (para auxílio em pisos de baixa aderência), controle adaptativo de carga (LAC) e sistema estabilizador de vento lateral. Preços, versões e equipamentos do Master 2023 Master Chassi Cabine – R$ 187.600 Principais itens de série: ar quente, computador de bordo, banco do motorista com regulagem de altura e profundidade, direção eletro-hidráulica, ajuste de profundidade do volante, retrovisores elétricos com dupla visão, travas e vidros elétricos, airbag duplo, freios ABS com BAS, controles de estabilidade e tração e demais tecnologias de segurança ativa. Opcionais: Pack Confort (ar-condicionado) e Pack Luxo Chassi (ar-condicionado, multimídia com tela de 7” e Apple CarPlay, Android Auto e TV digital, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros, controle de cruzeiro, limitador de velocidade e faróis de neblina). Master Furgão (L1 H1) – R$ 207.900 Master Gran Furgão (L2 H2) – R$ 216.000 Master Extra Furgão (L3 H2) – R$ 221.000 Principais itens de série: equipamentos da versão Chassi Cabine + ar-condicionado e iluminação no compartimento de carga. Opcionais: Pack Luxo (multimídia com tela de 7”, com Apple CarPlay, Android Auto e TV digital, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros, controle de cruzeiro, limitador de velocidade e faróis de neblina). Master Vitré – R$ 225.600 Principais itens de série: equipamentos da versão Furgão + ar-condicionado com saídas para o compartimento de carga. Opcionais: Pack Luxo (multimídia com tela de 7”, com Apple CarPlay, Android Auto e TV digital, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros, controle de cruzeiro, limitador de velocidade e faróis de neblina). Master Minibus Executive – R$ 281.300 Principais itens de série: equipamentos da versão Vitré + tacógrafo digital e bancos reclináveis para 15 passageiros (+1 motorista), com cintos de segurança individuais. Opcionais: Pack Luxo (multimídia com tela de 7”, com Apple CarPlay, Android Auto e TV digital, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros, controle de cruzeiro, limitador de velocidade e faróis de neblina).

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20/ 01

RENAULT KWID 2023 CHEGA COM DESIGN COMPLETAMENTE RENOVADO E MAIS TECNOLOGIA

Novo design externo que reforça ainda mais as características SUV com assinatura luminosa em LED, para-choques mais robustos e opção de teto bíton. Novo design interno com painel de instrumentos com mostradores em LED, painel central com novos acabamentos e novo tecido premium nos bancos. Ótimo espaço interno e o maior porta-malas da categoria. Ainda mais econômico com o sistema Start&Stop, de série em todas as versões. Tecnologia para mais segurança: além dos quatro airbags, exclusivos na categoria, veículo passa a trazer de série controle eletrônico de estabilidade (ESP) e assistente de partida em rampa (HSA). Tecnologia para conectividade: nova central multimídia Media Evolution com tela touch screen de 8 polegadas com espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto. Kwid terá ainda uma versão 100% elétrica em 2022. O Renault Kwid, compacto que inovou o segmento de entrada com design SUV, maior porta-malas da categoria, baixo consumo de combustível e único com quatro airbags de série em todas as versões, chega à linha 2023 mantendo todas essas características e com evoluções em design e tecnologia. Completamente renovado, o design enfatiza ainda mais o espírito SUV com uma nova identidade visual. A dianteira traz novo para-choque mais imponente, luzes de circulação diurna (DRL) em LED em todas as versões – inéditas na categoria –, faróis de parábola dupla na parte inferior, grade frontal esculpida com inserções cromadas ou cinza, dependendo da versão, e parte inferior do para-choque na cor preta reforçando as características SUV. Na traseira, as novidades são o para-choque e as lanternas em LED. Na linha 2023, o consumidor passa a ter a opção de teto bíton na versão Intense, e rodas de liga leve diamantadas de série nas versões Intense com teto bíton e Outsider. No interior, o painel de instrumentos agora tem mostradores em LED. Todo o painel central tem novo acabamento, com detalhes cromados e na cor preta brilhante ou cinza Cassiopée, dependendo da versão, nos aeradores das saídas de ar, na moldura do novo sistema multimídia Media Evolution, nas portas e na manopla do câmbio. A versão Outsider ganha ainda acabamento exclusivo na cor verde Citron nas costuras dos bancos e da coifa do câmbio. O Kwid continua se destacando pela boa altura do solo (185 mm) e os ângulos de entrada (24,1°) e de saída (41,7°), que já eram dignos do segmento SUV e ficaram ainda maiores. O veículo tem ainda o maior espaço interno e o maior porta-malas da categoria (290 litros). O veículo da Renault, que já era “best-in-class” em consumo de combustível entre os veículos compactos de entrada, está 5% mais econômico no ciclo urbano com etanol no tanque, registrando 10,8 km/l, e 3% mais econômico com gasolina, fazendo 15,3 km/l, segundo o Inmetro. Uma das tecnologias aplicadas para a redução do consumo de combustível é a adoção do sistema Start&Stop, que desliga o automóvel automaticamente em semáforo ou outras paradas prolongadas. Este moderno sistema, muito comum em carros topo de gama, garante uma economia de até 5% de combustível no trânsito urbano. Outras tecnologias aliadas ao consumo de combustível foram a adoção do sistema ESM (Energy Smart Management) de regeneração de energia, do sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS), além de pneus verdes, que têm 20% a menos de resistência de rolagem, reduzindo o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de CO2. Além de mais econômico, o motor tem um desempenho ainda melhor. O moderno propulsor 1.0 SCe (Smart Control Efficiency), com três cilindros, 12 válvulas, duplo comando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio, agora rende 71 cv de potência com etanol no tanque e 68 cv com gasolina. O torque também teve melhoria: 10,0 kgfm com etanol e 9,4 kgfm com gasolina, garantindo boas acelerações e retomadas. O Kwid, que desde o seu lançamento é uma referência em segurança no segmento por trazer de série em todas as versões quatro airbags (dois frontais e dois laterais), agora oferece também controle eletrônico de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampas (HSA) e aviso de cintos de segurança não afivelados para todos os ocupantes do banco traseiro. Para facilitar a vida a bordo, a nova central multimídia Media Evolution traz mais tecnologia e conectividade ao condutor. Com uma nova tela maior, agora de 8”, capacitiva e com interface simples e intuitiva, a central oferece espelhamento para celulares com Android Auto e Apple CarPlay, permitindo usar, por exemplo, Spotify, Waze e Whatsapp na tela do multimídia, e botão “push to talk”, além do sistema Driving eco2, que detecta o modo de condução do motorista e fornece dicas facilmente aplicáveis que podem resultar em uma economia de combustível de até 20%. Uma novidade aqui é o indicador de temperatura externa. O Kwid oferece três versões de acabamento: Zen, Intense e Outsider. Além das cores vermelho Fogo, branco Glacier, prata Étoile e preto Nacré, o veículo estreia a carroceria azul Iron nas versões Intense (com ou sem pintura bíton) e Outsider. Seguindo a inovação e responsabilidade ambiental, características da marca, o Kwid terá ainda em 2022 a versão E-TECH, 100% elétrica. Lançado em julho de 2017, o Kwid tem 277.368 unidades emplacadas até dezembro de 2021, trazendo novos clientes para a Renault e também um perfil mais jovem em todas as regiões do país. DESIGN ÚNICO COM CARACTERÍSTICAS SUV O visual imponente do Renault Kwid 2023 apresenta atributos vindos do mundo dos SUVs, como as caixas de rodas mais largas, distância do solo maior (185 mm com o veículo vazio) e um capô esculpido com vincos bem marcados. A versão Outsider traz ainda barras de teto, protetor da parte inferior frontal da carroceria reforçado e protetor da parte traseira da carroceria, que ressaltam ainda mais a robustez do veículo O Kwid não passa despercebido nas ruas. A dianteira ostenta uma personalidade forte com um capô com vincos bem acentuados, um grande para-choque, além de um conjunto óptico separado com luzes de circulação diurna (DRL) em LED na parte superior de série para todas as versões, que se prolongam até a grade fechando o conjunto visual com inserções cromadas ou pintadas na cor cinza, dependendo da versão. Posicionados abaixo do DRL, os inéditos faróis de dupla parábola no segmento garantem mais eficiência luminosa e segurança. E o para-choque inferior na cor preta reforça ainda mais o espírito SUV. A parte alta da traseira remete à vocação urbana do Kwid, com lanternas com a nova identidade luminosa em LED, únicas na categoria. Já a parte de baixo é dotada de atributos de segurança dignos de um SUV: o robusto para-choque traseiro agora traz os refletores integrados, melhorando a visibilidade e reforçando a segurança. A versão Outsider traz ainda um protetor de carroceria (skis frontais e traseiros) pintado na cor cinza. Com perfil imponente e robusto, o Kwid expressa modernidade e dá a impressão de ser maior que os seus 3.680 m de comprimento. As versões Intense com teto bíton e Outsider passam a vir de série com rodas de liga leve de 14 polegadas diamantadas em duas cores. A versão Intense traz novo desenho de calota com a inédita tecnologia Flexwheel bíton. A pintura bíton oferece originalidade e personalização. O teto preto é oferecido como opcional na versão Intense. O design interior do Kwid é coerente com o estilo exterior do modelo, oferecendo um habitáculo moderno e que atende as necessidades dos consumidores. O painel de instrumentos passa a vir com mostradores em LED, sendo de melhor visualização, mais preciso e tecnológico. A parte superior do painel foi reformulada, trazendo novo acabamento e melhoria na qualidade dos materiais. As saídas de ar laterais agora contam com anéis adicionais na cor preta brilhante ou cinza Cassiopée, dependendo da versão. O multimídia Media Evolution também ganhou moldura em preto brilhante com inserções cromadas na horizontal. Dando mais modernidade, a manopla do câmbio agora traz detalhe em preto brilhante e anel cromado nas versões Intense e Outsider. Na versão Intense os bancos têm novo tecido com detalhes na cor azul nas laterais e no bordado central do encosto. Já na versão Outsider, as costuras da coifa do câmbio e dos bancos, além de detalhes, são da cor verde Citron. ÓTMO ESPAÇO INTERNO Com visual moderno, o interior do Kwid mantém o ótimo espaço interno. Com 2.423 mm de entre-eixos, o espaço para quem viaja atrás é bastante confortável. Quem senta no banco traseiro, por exemplo, tem o maior espaço para os joelhos do segmento. O mesmo ocorre com o compartimento de bagagem, que acomoda 290 litros e é o maior da categoria. Com banco rebatível chega até 1.100 litros. A posição de dirigir elevada garante para o motorista uma impressão de segurança no trânsito. Além disso com maior altura da cabine o Kwid assegura ainda mais conforto. MAIS ECONOMIA COM MELHOR DESEMPENHO O Kwid é o carro com o menor consumo de combustível do segmento tanto em uso urbano como rodoviário. Na cidade, faz 15,3 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol. Na estrada, 15,7 km/l com gasolina e 11 km/l com etanol, segundo dados do Inmetro. Uma das tecnologias aplicadas para a redução do consumo de combustível é a adoção do sistema Start&Stop, que desliga o automóvel automaticamente em semáforo ou outras paradas prolongadas. Este moderno sistema, muito comum em carros topo de gama, garante uma economia de até 5% de combustível no trânsito urbano. Outra tecnologia aliada ao consumo de combustível foi a adoção do sistema ESM (Energy Smart Management) de regeneração, que tem funcionamento simples e eficiente: durante a desaceleração do carro, quando o motorista retira o pé do acelerador, o motor continua girando sem consumir combustível. Nesse momento, o alternador automaticamente passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que aumenta sua carga sem consumo de combustível. Durante a aceleração, o alternador não precisa “roubar” energia do motor para enviar à bateria, já que houve a carga na desaceleração. Esse sistema garante um consumo até 2% menor. As inclusões do sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS), por meio de um sinal luminoso no painel, e dos pneus verdes, que têm 20% a menos de resistência de rolagem, também contribuem para a redução do consumo de combustível e da emissão de CO2. Além de mais econômico, o motor tem um desempenho ainda melhor, com a adoção de sensor de fase do comando de válvulas, nova central eletrônica e nova calibração. O Kwid traz o moderno motor 1.0 SCe (Smart Control Efficiency) com três cilindros, 12 válvulas, duplo comando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio, que agora rende 71 cv com etanol e 68 cv com gasolina a 5.500 rpm. O torque também teve melhoria, passando a 10,0 kfgm com etanol, e 9,4 kgfm a 4.250 rpm com gasolina, garantindo uma dirigibilidade ágil com ótimas respostas. A direção elétrica é de série em todas as versões e, além de facilitar as manobras, também ajuda a reduzir o consumo e as emissões, já que exige menos o motor do que os sistemas hidráulicos. TECNOLOGIA PARA MAIS SEGURANÇA Produzido no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), o Kwid utiliza a moderna plataforma mundial da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, CMF-A. Em todas as versões, o modelo traz de série controle eletrônico de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampas (HSA) e aviso dos cintos de segurança não afivelados para todas as posições do banco traseiro, além dos quatro airbags (dois frontais e dois laterais), exclusivos na categoria, e de duas fixações Isofix para cadeirinhas infantis, item fundamental para a segurança das crianças. TECNOLOGIA PARA CONECTIVIDADE A nova central multimídia Media Evolution traz mais tecnologia e conectividade ao condutor. A tela ficou maior, agora é de 8’’, com interface simples e intuitiva, a central oferece espelhamento para celular por meio do Android Auto e Apple CarPlay e botão “push to talk”, que facilita a vida a bordo com segurança, além de sistema Driving eco2, que detecta o modo de condução do motorista e fornece dicas facilmente aplicáveis que podem resultar em uma economia de combustível de até 20%. Outras novidades da central multimídia ficam por conta do indicador de temperatura externa e do comando de áudio satélite na coluna de direção. Versão Zen Principais itens de série: 4 airbags (2 frontais e 2 laterais) Controle eletrônico de estabilidade (ESP) Assistente de partida em rampa (HSA) Alerta visual e sonoro de não utilização do cinto de segurança de todos os ocupantes Sistema Start & Stop Sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS) Luzes de circulação diurna (DRL) em LED Painel de instrumentos com mostradores em LED Indicador de temperatura externa Computador de bordo Tacômetro Direção elétrica Ar-condicionado Rádio Continental 2DIN (Bluetooth, USB, AUX) com dois alto-falantes Travas elétricas das portas Vidros dianteiros elétricos Versão Intense Principais itens de série: todos da versão Zen mais Maçanetas externas na cor da carroceria Retrovisores em preto brilhante Calotas Flex Wheel 14\" Bíton Retrovisores elétricos Chave tipo canivete Câmera de ré Media Evolution com tela de 8\" com Espelhamento de smartphone Android Auto® e Apple CarPlay®, funções Eco Coaching e Eco Scoring integradas ao multimídia Comando satélite de áudio Lanternas com assinatura em LED Opcional: pintura bíton e rodas de liga leve diamantadas 14\'\' bíton Versão Outsider Principais itens de série: todos da versão Intense mais Barras de teto Molduras de proteção lateral Skis frontais e traseiros Bancos exclusivos com detalhes na cor verde Citron Rodas de liga leve diamantadas 14\'\' bíton ACESSÓRIOS O Kwid 2023 também traz uma nova linha de acessórios, com opções para todos os gostos. São vários kits que incluem itens como rodas de liga leve, câmera de ré, sensor de estacionamento, aerofólio, frisos nas portas, moldura da lanterna traseira, bolsa organizadora e cadeira para carregar animais, entre outros. RENAULT ON DEMAND O Renault On Demand, inovadora solução de mobilidade da Renault para o mercado brasileiro, tem diversos planos de assinatura customizáveis de longa duração, para que o cliente tenha sempre um Renault zero-quilômetro que atenda às suas necessidades com toda praticidade, segurança e conforto. Os planos são de 6, 12, 18, 24, 30 ou 36 meses, sem reajustes nas mensalidades ao longo do contrato. No momento da adesão o cliente também pode escolher os planos de quilometragem, com opções de 1.000, 1.500 e 2.000 quilômetros mensais. Com plano básico de 30 meses, a mensalidade do Kwid sai a partir de R$ 1.250 por mês. O consumidor pode ainda ampliar o valor do primeiro pagamento da assinatura com parcelas reduzidas ao longo do prazo. A contratação é 100% on-line, realizada no site www.renaultondemand.com.br, incluindo a assinatura digital do contrato e todo o acompanhamento durante o período de utilização do Renault On Demand, como conferir o status do pedido, gerenciar pagamentos e serviços contratados, consultar multas recebidas, entre outros. O cliente também pode realizar a contratação na rede de concessionárias credenciada. Todos os planos Renault On Demand incluem os serviços: Manutenção: revisões preventiva e corretiva, além da troca de peças de desgaste natural, incluindo também a troca de pneus. Gestão de documentos: todos os documentos e taxas relacionados ao veículo como IPVA e licenciamento são gerenciados pelo Renault On Demand. Seguro Auto: proteção contra roubo, furto, incêndio e terceiros. Assistência 24 horas: serviços de reboque, chaveiro, retorno ao domicílio, hospedagem, carro reserva, e outros serviços emergenciais disponíveis por meio do 0800 888 1500. Condutores adicionais ilimitados. Escolha do final da placa, válida para São Paulo, sem custo adicional. O cliente pode ainda personalizar sua assinatura incluindo outros serviços. O valor adicional na mensalidade dependerá do plano escolhido: Entrega do veículo em casa. Película solar e/ou película de proteção. Seguro franquia. Seguro proteção financeira: proteção em caso de desemprego involuntário, incapacidade, morte ou invalidez, em parceria com a seguradora BNP Paribas Cardif. Ao término do plano, o cliente poderá optar pela renovação antecipada e assim, receber o novo veículo na data de devolução do antigo. O Renault On Demand está disponível em todos os estados do Brasil. KWID E-TECH ELECTRIC A eletrificação da gama é uma das prioridades para a Renault. O próximo carro 100% elétrico que será lançado no Brasil é o Kwid E-TECH em 2022, que terá um motor elétrico específico desenvolvido para as condições brasileiras. Além de pioneira na comercialização de carro elétrico no mundo, a Renault é líder na venda de veículos de passeio 100% elétricos no Brasil. Desde 2013 a Renault comercializa veículos elétricos para empresas e projetos de mobilidade com os modelos: Zoe, Twizy e Kangoo. Além disso, o Zoe é comercializado ao cliente final desde 2018. Ao todo já são mais de 500 veículos elétricos Renault em circulação no país. PROJETOS DE MOBILIDADE Mobilize é uma das quatro unidades de negócio do Renault Group, com foco nos clientes que desejam adotar formas inovadoras de mobilidade. Mobilize Share é o novo nome do serviço e aplicativo, que antes se chamava Renault Mobility by Mobilize. Como exemplos de solução de mobilidade da Renault estão a adoção pioneira do sistema Mobilize Share, dentro do Complexo Industrial Ayrton Senna, no Paraná, para os colaboradores da marca. O Mobilize Share também é utilizado nas parcerias de carsharing e locação de curta duração instaladas na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Lactec, Casa LIDE, na concessionária Globo e na Copel (Companhia Paranaense de Energia), em Curitiba. A Renault também possui outras iniciativas de mobilidade, como o VEM DF e VEM PR, que disponibilizam veículos elétricos da Renault para o uso compartilhado por servidores em órgãos públicos. Estes projetos foram desenvolvidos pela ABDI, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial em parceria com os governos locais e o Parque Tecnológico de Itaipu. Em Fernando de Noronha 28 veículos elétricos Renault já circulam pela ilha, como parte do Programa Noronha Carbono Zero. Neste projeto, em parceria com a Administração de Fernando de Noronha, a WEG e a Polo foi implementado um posto de carregamento para garantir energia limpa e renovável para todos os veículos elétricos que rodam na ilha, e o excedente é disponibilizado para uso da população local. Sobre a Renault do Brasil Produzindo no Brasil há mais de 23 anos, a Renault do Brasil conta com quatro fábricas no complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR): a de veículos de passeio (CVP), a de comerciais leves (CVU), a de motores (CMO), além da fábrica de injeção de alumínio (CIA). Oferecendo uma gama completa veículos como o Kwid, Sandero, Stepway, Logan, Duster, Oroch, Captur e Master e, ainda, o Zoe E-Tech, veículo 100% elétrico, a Renault inovou ao lançar a venda de produtos 100% on-line, entre outras soluções para facilitar a vida dos clientes. Com o Renault On Demand, serviço de aluguel de veículos a longo prazo, a Renault traz novas soluções de mobilidade, juntamente com vários projetos de compartilhamento de veículos. Desenvolvemos, ainda, soluções de geração de energia limpa com parceiros, como, por exemplo, o projeto de Fernando de Noronha onde foi construída uma garagem fotovoltaica que abastece os mais de 30 veículos elétricos que rodam por lá. O Instituto Renault, responsável pelas ações socioambientais da marca no país, vem colaborando com o desenvolvimento da sociedade e já impactou cerca de 830 mil pessoas ao longo dos seus 11 anos nos eixos de Inclusão e Segurança.

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A engrenagem tecnológica da Renault

Processos desenvolvidos na planta paranaense da montadora ajudam a recuperar mais rápido os resultados que foram impactados pela pandemia. Mas o Brasil ainda sofre com falta de competitividade. Embalada pela ligeira recuperação do setor automotivo brasileiro após longo período de retração por causa do isolamento social a partir da pandemia da Covid-19, a francesa Renault tem buscado na tecnologia o caminho para melhorar os índices de eficiência e produtividade de seus parques fabris. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a julho deste ano a montadora registrou 69.512 licenciamentos de automóveis, alta de 6,3% sobre o mesmo período do ano passado. O segmento foi responsável no primeiro semestre por vender 927.961 unidades. Nos comerciais leves, o cenário foi melhor para a companhia europeia no Brasil. Foram 12.485 licenciamentos da marca, aumento de 115% sobre o mesmo período de 2020. “Em 2018, a gente começou a vender o Kwid 100% pela internet, incluindo avaliação do usado como parte do pagamento e emissão do boleto. Quando chegou a pandemia estávamos preparados. O que as empresas foram correr atrás a gente já tinha feito”, disse à DINHEIRO Luiz Fernando Pedrucci, presidente da Renault para a América Latina. No início do ano passado, pouco antes da pandemia, o Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), que compreende quatro fábricas (de passeio, comerciais leves, motores e injeção de alumínio para peças de motor) foi reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial como “Farol da 4ª Revolução Industrial Avançada”, por ser uma planta referência em tecnologia 4.0. Segundo a companhia, essa é a primeira planta industrial da América Latina a receber esse título. Por causa da pandemia, não houve outra premiação do tipo pelo órgão internacional. Entre as ações tecnológicas implementadas pela montadora está a utilização do ambiente virtual para o processo de contratação de funcionários. Antes de ir para a linha de produção, os operários da linha de produção já treinam na tecnologia 3D exatamente o mesmo trabalho que será executado na prática. “Se o colaborador não colocar, mesmo que virtualmente, todos os equipamentos de segurança, não consegue executar a operação”, disse Pedrucci. Para o presidente da América Latina da companhia, a busca por mais tecnologia é, na realidade, uma resposta ao interesse do próprio consumidor nos últimos anos. Um dos exemplos citados pelo executivo está relacionado ao tempo em que o cliente destinado para a escolha do carro novo. Segundo Pedrucci, antes os clientes faziam média de seis visitas à concessionária antes de bater o martelo. Hoje, os estudos da empresa mostram que prazo caiu para 1,7 visita. “Isso não significa que ele está comprando com menos conhecimento. Pelo contrário. Antes, ele se informa, visita sites, redes sociais e busca todos os dados para ir na loja para comprar.” Pedrucci não revela o total aportado no pacote tecnológico, mas diz que as ações geraram, entre 2017 e 2019, um aumento de 18% na eficiência da planta paranaense. “A tecnologia permeia todo o processo da fábrica da Renault. Mas é algo que nunca termina”, disse o executivo. O lado ruim da tecnologia, no entanto, está justamente na inevitável conexão das cadeias globais de suprimentos. Desde o início do mês, a fábrica de automóveis da Renault está com a produção paralisada por falta de componentes. Os trabalhos só voltam na próxima sexta-feira (27). Cada dia sem trabalho significa 1,1 mil veículos a menos produzidos. “O mundo está muito conectado. Mas, no nosso caso, toda a parte de tecnologia que desenvolvemos nos ajuda a sofrer menos”, disse o presidente. “Mas está tudo tão ligado que eventos isolados em determinados países também trazem consequências.” No auge da pandemia, o dirigente da Renault disse que a companhia fez ações para auxiliar fornecedores, principalmente de autopeças, que foram extremamente atingidas pelo impacto da crise a partir do isolamento social. “Nosso apoio não é só financeiro, mas também em know-how e tecnologia. Muitas vezes a gente ajuda a melhorar os processos”, afirmou. “A gente deu apoio a fornecedores, mas a situação foi tão generalizada que qualquer apoio foi capaz de suportar.” UM ANO E MEIO No Brasil, o planejamento do ciclo de investimentos de R$ 1,1 bilhão para 18 meses, iniciado em março deste ano, segue no ritmo esperado pela montadora. Ela não revela o quanto já foi aportado, mas afirmou que, após seis meses, as ações estão em linha com o que havia sido planejado. “Meu trabalho agora é cuidar de investimentos futuros. Mesmo com a crise, nosso plano segue.” A programação de investimentos envolvia cinco novos modelos e a importação de um novo motor 1.3, além do lançamento da nova versão do modelo elétrico Zoe, que já chegou. Tanto o motor quanto o novo Captur já foram lançados dentro desse pacote. Faltam, então, mais quatro novidades para os próximos 12 meses, além da chegada de mais um veículo elétrico. Para o consultor do setor automotivo Paulo Cardamone, CEO da Bright Consulting, é necessário mais investimentos em soluções tecnológicas de todo o segmento para garantir a retomada, de fato, da indústria no cenário pós-Covid. “A tecnologia é o único caminho para o setor . O Brasil, que fez regulações na eficiência energética, a alternativa é focar em pesquisa e desenvolvimento e em tecnologia, para que possa alavancar o segmento automotivo. Competência o Brasil tem”, disse. “O consumidor da indústria hoje é totalmente digital e muito conectado. Ele quer saber de tecnologia embarcada”, afirmou. Com o avanço no planejamento tecnológico, o trabalho, agora, é contribuir para que o Brasil possa melhorar em termos de competitividade no cenário latino-americano e, com isso, garantir espaço para mais investimentos por parte da matriz da montadora. Segundo Pedrucci, o País vem perdendo competitividade até mesmo com os países da região. “Desde 2018, o Duster que é importado para a Argentina sai da Colômbia e não mais do Brasil. Com um grande trabalho, a Renault da Colômbia conseguiu fazer com que o seu fosse mais barato”, disse Pedrucci. 18% é o porcentual de aumento na eficiência da fábrica da montadora no paraná com as ações de tecnologia entre os anos de 2017 e 2019 O executivo trabalha para que a América Latina, e em especial o Brasil, possa garantir junto à fábrica mais um ciclo de investimentos a partir de 2023, ao fim do atual. “No Brasil, havia incentivo à exportação, que foi cortado. Com isso, o produto de outro país fica mais competitivo. É uma equação complexa”, disse. “O ambiente econômico do país influencia a taxa de sucesso do investimento.” Segundo o dirigente, o México tem sido um dos países mais competitivos do segmento. “Não quer dizer que o Brasil está fazendo mal. É que há outros fazendo mais rápido”, afirmou. “Como brasileiro, falo que nós precisamos trabalhar profundamente na competitividade, sob risco de ficar para trás.” Fato é que, nessa corrida, o Brasil ainda precisa apertar o passo. O foco na tecnologia mostra que o caminho está bem desenhado.

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