Mundo Renault
RENAULT DO BRASIL RECEBE RECONHECIMENTO DO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL PELAS INOVAÇÕES RELATIVAS À INDÚS
Complexo Ayrton Senna é a primeira planta industrial da América Latina a receber este reconhecimento
Nesta quarta-feira (15), o Complexo Ayrton Senna, que abriga as quatro fábricas da Renault do Brasil foi reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) como “Advanced 4th Industrial Revolution (4IR) Lighthouse” – “Farol da 4ª Revolução Industrial Avançada”, por ser uma planta referência em ações envolvendo a indústria 4.0. O reconhecimento se deve à capacidade de adotar e escalar tecnologias, gerando impacto positivo para a indústria.
Com este resultado, a empresa passa a fazer parte da “Global Lighthouse Network”, comunidade gerida pelo Fórum Econômico Mundial que reúne as indústrias referência em tecnologia 4.0 no mundo, buscando transformar fábricas e modelos de negócio trazendo retorno financeiro e operacional.
“Este reconhecimento nos enche de orgulho e nos dá confiança para continuar inovando. Nosso investimento no desenvolvimento de soluções da indústria 4.0 visa tornar o dia a dia mais ágil e fácil, seja para os nossos colaboradores ou para o cliente final”, comenta Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.
Um dos fatores predominantes para a conquista deste reconhecimento foi a utilização de tecnologias e processos digitais desde o início da produção dos veículos até o processo de venda, contemplando diversas etapas do negócio, incluindo a contratação de colaboradores para a companhia e o treinamento e capacitação desses profissionais.
Para atingir esse objetivo, a Renault conta com uma força de trabalho conectada, que atua com dados em tempo real. Mais de 700 colaboradores da Renault já passaram por treinamentos de metodologia ágil, auxiliando no desenvolvimento de uma cultura de inovação.
Contratações e Treinamentos
Atualmente, os processos de contratação na Renault do Brasil são geridos por meio da plataforma Kenoby, que permite o armazenamento de currículos para futura visualização, além de otimizar o uso das informações e acelerar o processo de inscrição.
A empresa também oferta diversos treinamentos para os colaboradores. Na área da carroceria, a Renault realiza a capacitação dos profissionais utilizando óculos de realidade virtual com imersão 3D que permite ao operador a realização dos procedimentos que serão executados na linha de produção em um ambiente simulado e, consequentemente, 100% seguro.
Processo Produtivo
O processo produtivo está repleto de tecnologias que facilitam e aceleram o dia a dia de produção. A reposição de peças e transporte de ferramentas nas fábricas da Renault no Brasil são realizadas, em sua grande maioria, por AGVs - Automatic Guided Vehicles – Veículos Guiados Automaticamente, com rotas programadas e controladas que garantem a chegada de peças e materiais aos destinos corretos garantindo a programação das plantas produtivas. Atualmente, são mais de 230 AGVs circulando pelas quatro fábricas do Complexo.
Na linha de produção, também é possível encontrar diversas configurações de robôs. Existem os colaborativos, que trabalham em ações específicas do processo produtivo e auxiliam o operador em trabalhos menos ergonômicos ou que exigiriam muita força braçal. Além destes, existem robôs de maior porte, que atuam principalmente no procedimento de solda, na área de carroceria e garantem dinamismo e velocidade ao processo produtivo.
Os supervisores e chefes de produção da Renault do Brasil possuem um tablet que permite a visualização clara do fluxo produtivo, garantindo o acompanhamento em tempo real e aumentando a capacidade reativa para qualquer problema ou situação envolvendo a linha de produção. A ferramenta também otimiza o armazenamento e a consolidação de dados que posteriormente são utilizados para melhorar processos e está conectada à área comercial e de supply chain. Ao todo, já são mais de 200 profissionais conectados utilizando tablets.
Outra tecnologia que garante segurança e confiança para os clientes Renault é o RFID - Radio Frequency Identification, que permite a visualização da localização e o rastreio de todos os veículos que são produzidos na fábrica até chegarem nas concessionárias ou no porto para transporte. Com o uso da tecnologia, a Renault conseguiu reduzir em cerca de 30% o tempo de expedição dos veículos.
Comercialização de Veículos
Para comercializar os veículos produzidos no Complexo Ayrton Senna, a Renault possui uma plataforma completa que agrega todas as etapas da aquisição de um automóvel, incluindo financiamento, pré-avaliação do usado e pagamento por boleto, somando comodidade e praticidade aos clientes que desejam adquirir um Renault. O endereço da plataforma é loja.renault.com.br e estão disponíveis para compra on-line os modelos: Kwid, Sandero, Stepway e Logan. Com acesso por celulares, tablets ou desktops, a plataforma é pensada para o consumidor brasileiro: cada vez mais conectado e que busca soluções digitais para resolver suas necessidades com rapidez, segurança e transparência.
Ecossistema de Inovação
Para continuar inovando e buscando novas soluções, a Renault implementou um ecossistema de inovação, com presença em hubs, universidades e centros acadêmicos. Já são sete ambientes, sendo cinco deles inaugurados em 2019. Fazem parte do ecossistema de inovação da Renault: Renault LAB no Cubo Itaú, em São Paulo, Renault LAB no Sistema FIEP, na Universidade Positivo, FAE e UFPR em Curitiba, Creative LAB no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, e America Digital Hub, em São Paulo.
O America Digital Hub, por exemplo, é focado no desenvolvimento e aceleração de projetos digitais. Já o Creative Lab desenvolve diversos projetos para a linha de produção. Com as impressoras 3D, o espaço produz protótipos para testes e até equipamentos que podem ser utilizados durante o processo produtivo, o que reduz custo e tempo para a companhia, pois os processos estão acontecendo dentro da organização, sem depender de terceiros.
SOBRE O GRUPO RENAULT
Montadora de automóveis desde 1998, o Grupo Renault é um grupo internacional presente em 134 países, tendo vendido quase 3,9 milhões de veículos em 2018. O Grupo emprega atualmente mais de 180.000 colaboradores, tem 36 unidades industriais e 12.700 pontos de venda espalhados pelo mundo. Para responder aos grandes desafios tecnológicos do futuro e manter sua estratégia de crescimento rentável, o Grupo se apoia no desenvolvimento internacional, na complementariedade de suas cinco marcas (Renault, Dacia, Renault Samsung Motors, Alpine e Lada), nos veículos elétricos e em sua inigualável aliança com a Nissan e a Mitsubishi Motors, número 1 em vendas em 2018. Com uma escuderia 100% Renault participando do Campeonato Mundial de Fórmula 1 desde 2016, a Renault faz do automobilismo um verdadeiro laboratório de desenvolvimento de inovações que depois são aplicadas nos veículos produzidos em série.
No Brasil, a Renault fabrica automóveis há mais de 20 anos e conta com 7.300 colaboradores. Inaugurado em 1998, o Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, abriga as quatro fábricas do grupo no país: a CVP (Curitiba Veículos de Passeio), a CMO (Curitiba Motores), a CVU (Curitiba Veículos Utilitários) e a CIA (Curitiba Injeção de Alumínio). Ao longo de duas décadas, a marca já produziu mais de 3 milhões de veículos e 4 milhões de motores no país. No Complexo, está localizado o RTA – Renault Tecnologia Américas, centro de engenharia que conta com mais de mil profissionais que ajudam a desenvolver produtos voltados ao mercado latino-americano. O Brasil também possui um dos cinco centros de design da Renault no mundo, o São Paulo Design Center, localizado na capital paulista.
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Renault Kardian é eleito Carro do Ano 2025 pela Auto Esporte
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Caminhonete intermediária deve ser lançada entre 2026 e 2027 e pode receber versões híbrida e com tração 4x4 A Renault acaba de anunciar um investimento de US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão) na fábrica de Córdoba, na Argentina, para produzir uma nova picape de porte intermediário com capacidade de carga de 500 kg. Estamos falando de uma espécie de sucessora da Oroch e uma rival direta para Fiat Toro e Chevrolet Montana. A fabricante disse ainda que, apesar de ser feita na Argentina, até 70% da produção deverá ser destinada a exportação. O Brasil deve ser o principal destino da nova picape. Em comunicado, a marca classificou esse, como o "projeto mais significativo de sua história" no país. A Renault ainda confirmou que o visual do futuro modelo a ser produzido na fábrica de Córdoba será inspirado no conceito Niagara, apresentado no ano passado. Ainda não há data de lançamento, mas a chegada não deve acontecer antes de 2026. Outra informação relevante é que a nova caminhonete vai usar a mesma plataforma Renault Group Modular Platform (RGMP) adotada no Kardian feito no Brasil. É o primeiro modelo feito na Argentina a adotar essa base. Segundo a Renault, essa base comporta veículos de 4 a 5 metros de comprimento, 2,60 m a 3,00 m de entre-eixos e tem possibilidades de tração dianteira ou 4x4. É esperado que a futura picape se aproxime das medidas máximas da plataforma. Além disso, quando anunciou que traria tal plataforma para a América do Sul, a Renault disse que ela poderia ter conjuntos mecânicos com motores só a combustão (gasolina ou flex), além de configurações eletrificadas. A marca inclusive já testa as duas variantes no Brasil: híbrida plena ou leve. Como é a Niagara O design é bem diferente da Oroch atual, mas segue o estilo visto no conceito Bigster. De forma geral, a Niagara transmite forte sensação de robustez com capô elevado, caixas de rodas pronunciadas grade imponente. Em vez do losango, a peça ostenta o nome da Renault escrito por extenso. Os faróis são divididos em diversas peças e não há espelhos retrovisores. Atrás, as lanternas lembram mais um carro de passeio do que uma picape. As lentes são afiladas e, como em quase todos os recentes lançamentos, unidas por uma barra iluminada até o centro, onde há o logotipo da Renault. O interior não foi revelado.
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